Fabio Rocha - O Vampiro do Teatro

o que for em vão será pra mim

a música une
e me afasto
impune

nesse outono de nuvens
(quase inferno)
quase inverno
vergamos sob o peso do crepúsculo

um copo de mate
beija a boca do horizonte
extremamente doce

violáceo

violento
o dia
adia

e se cobre
com a noite fria


Autor: Fabio Rocha
Titulo: O vampiro do Teatro
 Blog Poema & Versos
Fonte:fabiorocha.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Manuel Alegre - Coisa Amar

Luis de Camões - O fogo que na branda cera ardia